A Bahia registrou 33 casos novos de varíola dos macacos nesta quarta-feira (14), totalizando 101 casos de Monkeypox, segundo boletim do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs), da Secretaria Estadual de Saúde (Sesab). O último boletim da Sesab, divulgado no último dia 8, havia indicado 68 casos. O aumento percentual é de cerca de 48%.
São 67 em Salvador; 6 em Feira de Santana; 4 em Conceição da Feira; 3 em Lauro de Freitas; 3 em Vitória da Conquista; 2 em Maracás; 2 em Santo Antônio de Jesus; 1 em Cairu; 1 em Conceição do Almeida; 1 em Conceição do Coité; 1 em Conceição do Jacuípe; 1 em Ilhéus; 1 em Irecê; 1 em Itabela; 1 em Jeremoabo; 1 em Juazeiro; 1 em Mutuípe; 1 em Pé de Serra; 1 Teixeira de Freitas; e 1 em Xique-Xique.
Além dos confirmados, a Bahia tem notificados 392 casos suspeitos que aguardam diagnóstico laboratorial e outros 24 casos prováveis. Os dados ainda podem sofrer alterações.
O primeiro caso no estado foi registrado em 13 de julho. O paciente era morador de Salvador e procurou um hospital particular com sintomas como febre alta, adenomegalia - inchaço nas glândulas do pescoço - e erupções no corpo. Depois, ele foi encaminhado para isolamento domiciliar.
Monkeypox é uma zoonose viral, do gênero Orthopoxvirus, da família Poxviridae, que se assemelha à varíola humana, erradicada em 1980. A doença cursa com febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, adenomegalia, calafrios e exaustão.
A infecção é autolimitada com sintomas que duram de 2 a 4 semanas, podendo ser dividida em dois períodos: invasão, que dura entre 0 e 5 dias, com febre, cefaleia, mialgia, dor das costas e astenia intensa.
A erupção cutânea começa entre 1 e 3 dias após o aparecimento da febre e tem características clínicas semelhantes com varicela ou sífilis, com diferença na evolução uniforme das lesões.
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