Servidores municipais de Alagoinhas estão em greve há nove dias. Eles reivindicam uma extensa pauta, como recomposição inflacionária de 20%, reajuste do vale-alimentação e vale-creche. Sem resposta do prefeito Joaquim Neto (PSD), os servidores fizeram cortejo fúnebre pelas ruas do centro da cidade com direito a caixão e coroa de flores, simulando a morte da gestão. A diretora de administração e finanças do sindicato, Sandra Margarete, afirma que o prefeito não abre canal de negociação. “Ele virou garoto-propaganda de cervejaria e aeroporto, mas a cidade está abandonada. E se até a próxima semana ele continuar sem nos atender, faremos a missa de sétimo dia”, diz Margarete ao Portal Muita Informação.
Ela assinala que há categorias que o salário base é menor do que o mínimo, de R$ 1322, como guardas municipais. Por lei, foi mantido 30% dos serviços essenciais funcionando. Em uma publicação no Instagram, o ex-secretário de Educação da gestão atual, Fabrício Faro, questionou como uma administração que arrecada “R$ 2 milhões por dia não consegue resolver os problemas que afetam diretamente a vida, principalmente, dos que mais precisam”. O Portal Muita Informação entrou em contato com a assessoria de comunicação da prefeitura, mas até o momento da publicação da matéria, não obteve resposta. Alagoinhas fica a 120 km de Salvador e tem população de pouco mais de 150 mil habitantes.
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