O baiano natural de Monte Santo na Bahia Fábio Jesus Correia (Kiatleta-SP), de 25 anos, treinado por Elvis Conceição de Santana, foi destaque na seleção ao vencer a meia maratona em 1:02.51.00, sua melhor marca pessoal – correu 1:02.58 na Golden Run do Rio, em 2/7/2023. O uruguaio Nicolás Cuestas em segundo (1:03.43.31) e o equatoriano Rafael Vicente Loza Bejarano em terceiro (1:03.44.72) completaram o pódio. Pelo Brasil, Pedro Justino da Silva (1:04.04.06) foi o sexto colocado e Johnatas de Oliveira Cruz passou mal e não concluiu.
O campeonato reuniu 50 atletas (26 no masculino e 24 no feminino) dos seguintes países: Argentina, Brasil, Colômbia, Equador, Paraguai e Uruguai. O Atletismo Brasil conquistou três medalhas de ouro no Campeonato Sul-Americano de Corridas de Rua, realizado em Assunção, Paraguai, neste domingo (26/5). A vitória nos 21 Km da meia maratona veio com o Montesantense Fábio Jesus Correia (1:02.51.00). July Ferreira da Silva foi a ganhadora da milha, com 4.46.61, novo recorde brasileiro para a prova de rua. O ouro na milha masculina também ficou com o Brasil com Jânio Marcos Varjão (4.08.87).
“Quero agradecer a Deus por esse resultado, por essa vitória e por mais uma vez estar aqui representando a seleção brasileira. Estou muito feliz com o meu PB, depois de um ano meio complicado, retornando de uma lesão Deus me abençoou com esse grande resultado”, disse Fábio.
Comentou que o percurso montado em Assunção era rápido e bom de correr . “Foi uma prova muito forte, com seis países, e estou muito feliz por vencer. Quero agradecer a CBAt, a todos os profissionais envolvidos nesta jornada e também parabenizar os demais atletas. E obrigado pelo carinho de todos e a torcida do Brasil! Vamos trabalhar, com fé em Deus, para melhorar mais e mais essa marca.”
Nesta temporada, o fundista já havia conquistado a medalha de bronze com a seleção brasileira no Campeonato Ibero-Americano de Atletismo realizada em Cuiabá, Mato Grosso, no dia 12 de maio, nos 10 Km Corrida de Rua, com 30.06.
Fábio, que em 2022 foi o quarto e melhor brasileiro na São Silvestre, chegou em São Paulo, em 2019, para trabalhar como coletor de lixo. Pai aos 16 anos, o baiano enfrentou desafios – já trabalhou em fazenda de gado e foi motorista de Uber também – até chegar a equipe Kiatleta e aos bons resultados nas corridas.
Fonte: Webrun.com.br
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