Justiça Federal condena ex-prefeito Ranulfo Gomes e mais dois por fraudes em licitações

Ex-prefeito de Cansanção recebeu pena de 22 anos e 6 meses de reclusão por crimes contra a administração pública

Por: Redação 1
14, mar. de 2025 às 20:05 • Atualz. 14, mar. de 2025 às 20:17
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Justiça Federal condena ex-prefeito Ranulfo Gomes e mais dois por fraudes em licitações

A 2ª Vara Federal Criminal da Bahia condenou o ex-prefeito de Cansanção, Ranulfo da Silva Gomes, e outros dois réus por fraude em licitações, apropriação de recursos públicos e prorrogação ilegal de contratos administrativos. As condenações fazem parte das investigações da operação Making Of, deflagrada pela Polícia Federal em 2015, que apurou esquemas ilícitos na contratação de serviços para a prefeitura. Segundo a denúncia, os acusados direcionaram negócios a uma empresa que, apesar de registrada em nome de terceiros, pertencia ao então prefeito.

Ranulfo Gomes foi condenado a 22 anos e 6 meses de reclusão, além do pagamento de 529 dias-multa. O ex-secretário de Administração e Finanças, José Orlando Pinheiro Junior, recebeu 14 anos de detenção e 388 dias-multa, enquanto Milton Neves de Oliveira foi sentenciado a 18 anos e 9 meses de reclusão e 309 dias-multa. A Justiça Federal determinou ainda que os três devem ressarcir o erário em R$ 152.932,60, corrigidos e divididos igualmente.

As investigações comprovaram que a empresa envolvida, M. Neves, recebeu mais de R$ 6,3 milhões durante a gestão de Gomes. Documentos apreendidos indicaram que a contabilidade da empresa era mantida no escritório do ex-prefeito, e que cheques da empresa eram controlados por sua secretária particular. Já o ex-presidente da Comissão de Licitação, Sidiney Cardozo Farias, foi absolvido por falta de provas.

Ranulfo Gomes já havia sido condenado em outros quatro processos, totalizando 73 anos, 10 meses e 3 dias de reclusão. As demais sentenças incluem crimes de fraude em licitação, corrupção e desvio de recursos públicos, como desvios de R$ 26,5 milhões em contratos fraudulentos e R$ 8 milhões em superfaturamento no transporte escolar. Apesar da nova condenação, ele e os demais réus poderão recorrer em liberdade.

Fonte: G1



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